19.8.10

Chris

Um história de pura ficção


Naquele campo só, lá estava, pensativo e crente naquela chuva de estrelas que tardava em surgir, o vento começava a arrepiar o meu corpo, e eu cada vez mais fatigado continuava ali, a espera. Já era madrugada e nada, não surgia nada. Precisava de desaparecer e não havia melhor desculpa senão uma chuva de estrelas, sim, uma chuva de estrelas, porque deve ser a única coisa em que acredito neste momento. O amor passado desfez-me em pedaços e agora estou eu aqui sozinho porque tu deixaste-me, deixaste-me a mim e a tudo o que juntos vivemos. Não aguento mais, não acredito em mais nada. Sou um infeliz, não valho nada. Eu, Christopher Brown, admito que não serei feliz sem ti Catherine Angel, grande anjo que foste tu, realmente. Só tu faltas aqui agora, sem ti não sou absolutamente nada. Só quero ser feliz, mas nem esta chata chuva de estrelas aparece.
E de repente, num suave toque no ombro olhei para trás e vi, eras tu Cath, como te chamava, eras tu, abraçaste-me, beijaste-me e fizeste todo o tempo parar. Eramos só eu e tu deitados naquele belo campo verde muito longe daqui, nem o reconhecia. Porque seria?
Não sei, só sei que me sentia tão bem, junto a ti.E estava tão bem. Era tudo tão verdadeiro até que... não posso acreditar, não posso!!! Estava a sonhar, adormeci neste campo, sozinho a espera do NADA, e tu afinal nunca aqui estiveste, ou será que estiveste? Já não sei mais nada, já não sei quem sou, nem quem quero ser. Sinto-me desorientado.
Passaram 4 anos e Christopher continuava todos os dias a ir ao mesmo lugar de sempre, a espera do mesmo. De voltar a sonhar com aquele tão terno e bonito momento. Afinal era apenas aquilo que ainda o mantinha vivo. Ou não.

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